sábado, novembro 06, 2010

A minha experiência pessoal de "estar" mãe full time...

Para mim é abdicar, temporariamente , da carreira, da sua vida profissional para me dedicar a conhecer, cuidar, educar e estar com os meus filhos. Eu não "sou" mãe full time, eu "estou" mãe full time! Foi simples e fácil fazer essa escolha? Não. É fácil o dia a dia? Não. Foi fácil, a princípio, "depender" do marido, especialmente em relação ao $? Nãããoooo. Afinal de contas nos meus ideais de futuro, a independência financeira era algo muito relevante , desde novinha. Desde cedo gostei da idéia de trabalhar para fazer com o $ o que eu quizesse e principalmente para não precisar pedir mais para o meu pai! O tempo passou, trabalhei, viajei, curti a vida, casei e quando chegou meu primeiro filho precisei tomar uma decisão! Foi um combate entre o que eu achava que era O certo(na lei) X a miha liberdade, a minha independência, minha valorização, reputação, status. E aí foi... A princípio optei por ser mãe full time porque achava que era minha obrigação como mãe e ponto. Nesta época a escolha pesava, pois era lei. Aos poucos, com o passar dos anos, batendo a cabeça, tanto eu como meu marido percebemos a importância do meu trabalho aqui em casa. Hoje ele me valoriza, me ajuda, dá banho em criança faz tudo por aqui (não é porque ELE trabalha fora que o serviço de casa é só meu!) e isso é muito importante para eu não me sentir inferior, rebaixada. Porque não tem jeito, num primeiro momento essa escolha é um baque para alguns da família ou amigos que põe a mão na cabeça e dizem: "Mas e quando eles crescerem? Eles nem vão lembrar de te ligar e ai o tempo passou e você ficou para trás". Pois é, isso pode acontecer. Mas hoje o que me pesa é a consciência, de que eu estou dando o meu melhor no tempo de vida que eles mais precisam dos meus cuidados. O que nós não podemos esquecer é que as crianças não serão crianças para sempre. É um tempo, um período da vida. Enfim, de qualquer maneira sinto que nós, mães full time, estamos na contra mão do mundo. Mas eu não ligo! Pude fazer uma opção. Claro que muitas mulheres encaram o mercado de trabalho por que são pães(pais e mães) ou pela renda para cobrir as despesas, ou por opção também pois poderiam estar em casa e simplesmente não querem. Antes de ter filhos eu também pensei que isso não era para mim, que era pouco de se esperar da vida, que eu "merecia mais". E cá estou eu, dona de casa, nome incrementado: mãe full time.  A vida é feita de escolhas e eu fiz a minha. Aprendi a valorizar o que eu faço ( Deus tem tudo a ver com isso!) e principalmente ME SENTIR AMADA e dignificada por esse serviço, por que é um serviço sim: um serviço à família, a sua manutenção e preservação.

Um comentário:

  1. Oi, Mi!
    Sabe aquele link que eu te mandei outro dia, sobre um livro de razões para não ter filhos?
    Fiz um post sobre isso.... Na verdade, esse e o próximo posts são dedicados a falar de filhos e crianças.
    Me baseei bastante na sua experiência aqui no blog!
    E, aliás, tem tudo a ver com o que você postou hoje... Enão, se você não se importar, coloquei um link do seu blog como "leitura obrigatória"... rsrs
    Espero que goste!
    Um bjãoo

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