Hoje é exatamente assim que eu "sinto" o mundo. Uma coisa boa acontece ali, uma ruim aqui... Para mim está faltando "cola" que nos una e que faça com que nós, seres humanos, falemos a mesma lingua, uma linguagem universal e que seja tão rápida e eficiente como as novas tecnologias, as mídias e toda a parafernália que nos conecta globalmente.
Estamos "globalmente" conectados, e ponto. Isso é o suficiente para sermos um e trabalharmos por um bem comum que seja capaz de dignificar a vida humana?Não.... Não somos robôs. No entanto, vejo muitos traços de máquinas nas pessoas. Muita razão e pouquissímo afeto, e como já ouvi muitas vezes, o afeto que nos faz aprender. Então, consequentemente, se não estamos aprendendo, está faltando afeto.
Esse é o ponto, hoje sobra tecnologia.... Mas o "ser humano homem" não está sendo capaz de nutrir o afeto que faz crescer, que nos uni, que nos "cola". O afeto é a cola!
Abaixo ao "ser humano máquina"!
Por que será que está sobrando tecnologia e faltando afeto?
A escola precisa ensinar o afeto. As mídias precisam valorizar o afeto. Mas como se ensina o afeto? Eis a questão. Existem os especialistas em N disciplinas. O mundo valoriza o especialista e isso é bom. Mas precisamos ensinar o amor, por que sem amor não há esperança. E sem esperança não há vida e nem motivo para se viver.
Meus sentimentos aos familiares das crianças mortas na escola do Rio de Janeiro.
Eu acredito no amor. Eu acredito no céu, e para mim, com certeza, é lá que todas se encontram!
Quanto ao Wellington.... para ele faltou a "cola", o afeto, um olhar, a esperança. Uma pena!
Mirela
